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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

As novas tecnologias nas profissões

A revolução provocada pelo desenvolvimento de novas tecnologias neste final de século vem atingindo em cheio diversas profissões. Algumas desapareceram, outras surgiram e a grande maioria sofreu algum tipo de transformação nestes tempos de tecnologia digital. Mudanças tecnológicas fazem cada dia mais diferença em diversas carreiras e são muitos os benefícios para as profissões.
Essa mutação do trabalho proporcionou facilidades e diminuição de erros para muitas profissões. Na área farmacêutica, por exemplo, a tecnologia dá oportunidade à pesquisa e produção de diversos medicamentos, preventivos ou não. A coordenadora do curso de Farmácia da Universidade Metodista de São Paulo, Rita Heloisa da Costa Yoem, afirma que a implantação de novas tecnologias é imprescindível em sua área de atuação. “As mudanças hoje são muito rápidas e a quantidade de informações produzidas é muito grande, de modo que há a necessidade de atualização constante do profissional”, alerta.
Na área médica não é diferente. O homem é surpreendido por aparelhagens e soluções que auxiliam o processo de tratamento. “A maior vantagem das mudanças é poder avaliar os pacientes mais precisamente e realizar terapias com mais assertividade”, afirma a coordenadora da clínica de Fisioterapia da Universidade Metodista, Berenice Chiarello.
Por outro lado, Berenice afirma que a fase manual ainda tem as suas vantagens. “Utilizando as mãos durante os atendimentos, os profissionais têm mais sensibilidade sobre a estrutura do tratamento e mais percepção sobre as reações que o corpo do indivíduo está tendo”. Para ela, na atual fase tecnológica, “as medidas sobre o grau de acometimento ou sobre o grau de melhora do paciente são mais precisas quando realizadas com as mãos”.
Já em carreiras que possuem como objeto de trabalho uma máquina, as mudanças tecnológicas colaboram com o profissional da área, oferecendo-lhe praticidade e conforto. Um fotógrafo, antes acostumado a ficar imóvel por um longo tempo em frente a uma câmera grande e desajeitada, agora conta com máquinas digitais portáteis, leves e que possuem muita precisão e programas informatizados com recursos para adaptar a foto, flexibilizando as idéias e a criatividade do autor da imagem. Segundo o fotógrafo Osvaldo Hernandez, professor da Faculdade de Jornalismo e Relações Públicas da Universidade Metodista, alguns trabalhos fotográficos são uma corrida contra o tempo, e a praticidade de aparelhos tecnológicos ajuda muito. “Em algumas áreas da fotografia profissional, a tecnologia digital é imprescindível, como no fotojornalismo onde há uma corrida contra o tempo e o imediatismo no trabalho é fundamental”.
Mas, junto às mudanças boas, vêm os dilemas, como o da substituição do trabalho humano pela máquina, por exemplo. E quando isso não ocorre, a problemática gira em torno de atualização, treinamento e especialização de profissionais, além de mais competitividade. “O que tem ocorrido é que muitas empresas têm sempre um engenheiro metido a fotógrafo que, com uma câmera de baixa resolução, faz as fotos, dá um tratamento básico no Photoshop e ‘quebrando um galho’, a foto está pronta”, critica Osvaldo Hernandez.
Boas ou ruins, o fato é que todas as profissões sofreram mudanças de âmbito tecnológico e digital. O desafio é, cada vez mais, o homem se mostrar importante em sua área de atuação para garantir o espaço em meio às novas tecnologias.

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