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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ja estava na hora!

Hackers passam a ter apoio oficial do Ministério da Ciência e Tecnologia


Em artigo, ministro defende que esse perfil de desenvolvedor precisa ser reconhecido e incentivado, para estimular a inovação



Reprodução
Aloizio Mercadante
No Brasil, os hackers ‘do bem’ passam a receber, oficialmente, o apoio do governo federal. Pelo menos, essa foi a promessa que o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, fez em um artigo divulgado nesta quinta-feira (11/8)  no site do ministério e publicado no jornal Folha de S.Paulo.  
“Agora, no Brasil, a cultura hacker terá o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Estamos desenvolvendo um conjunto de políticas públicas para que essa promissora comunidade possa contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para a sociedade”, enfatiza Mercadante no artigo.

Ainda no documento, o ministro fez questão de destacar a diferença entre crackers e hackers, lembrando que os primeiros são considerados criminosos, enquanto que os outros são decifradores e desenvolvedores preocupados em construir novas funcionalidades. 

Mercadante classificou os hackers como jovens, em geral, autodidatas e criadores de soluções inovadoras para a utilização de tecnologias da informação. “A capacidade criativa desses coletivos de desenvolvedores de tecnologia precisa ser reconhecida e incentivada, porque ela pode gerar inovações importantes para o nosso país”, defendeu, completando: “Felizmente, a ciência comunitária e as tecnologias livres avançam, contribuindo para derrubar ditaduras e o pensamento conservador e preconceituoso.”

Mercadante também informou que tem trabalhado com o Ministério da Defesa para o desenvolvimento de tecnologias voltadas a prevenir, defender ou restabelecer serviços essenciais, quando os mesmos forem atacados por crackers.

Em junho deste ano foram relatados mais de 200 ataques a sites do governo brasileiro. Com isso, acirrou-se a discussão sobre a necessidade de estabelecer novas formas de prevenir e punir crimes digitais no Brasil, onde ainda não há uma legislação específica sobre o assunto.
 
Fonte: Olhar Digital

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