Primeira Lei: Lei do desdobramento espiritual (Lei básica da Apometria).
Enunciado: “Toda vez que, em situação experimental
ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana,
visando à separação do seu corpo espiritual – corpo astral – de seu
corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos
energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento
completo dessa criatura, conservando ela sua consciência”.
Técnica: A técnica é simples: com o comando da
mente, emitem-se impulsos energéticos através de contagem em voz alta,
tantos números quantos forem necessários. Usualmente basta contar de 1 a
7, com voz firme e cadenciada. Note-se que o número em si, não
significa nada. Poderíamos usar as letras de qualquer alfabeto, símbolos
ou palavras. O que realmente importa é a emissão de energia mental que
direcionada cria o fluxo energético constituído pelas forças K e Z (kapa
= energia cósmica e Zeta = energia Zoo mental) conforme a equação S =
K.Z, produz o desdobramento.
Comentários: Nesta lei geral se baseia a APOMETRIA.
No campo dos fenômenos anímicos a técnica da aplicação desta lei,
representa uma verdadeira descoberta. Quando trabalhamos com médiuns
videntes treinados e sob a direção de operador qualificado para tal
tarefa, esta técnica possibilita explorar e investigar o plano astral
com bastante facilidade e acurada percepção.
Segunda Lei: Lei do acoplamento físico
Enunciado: “Toda vez que se der um comando para que
se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o
comando se acompanhado de contagem progressiva) dar-se-á imediato e
completo acoplamento no corpo físico”.
Técnica: Se o espírito da pessoa desdobrada estiver
longe do corpo, comanda-se primeiramente a sua volta para perto do corpo
físico. Em seguida projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através
de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegração no corpo
físico.
Comentários: Caso não se complete a reintegração
plena, a pessoa pode sentir tonturas, mau estar ou sensação de vazio que
pode durar algumas horas. Via de regra, há reintegração espontânea e em
poucos minutos, mesmo sem qualquer comando. Não existe o perigo de
alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce poderosa
atração automática sobre o corpo astral. Em alguns casos muito
especiais, mesmo com médiuns bem treinados, pode ocorrer alguma demora
para que ocorra a plena reintegração. Nestes casos segura-se a pessoa
pelas mãos e conta-se novamente de 1 a 7, chamando-a pelo nome e
determinando, com energia amorosa, que retorne ao corpo físico.
Terceira Lei: Lei da ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens astrais)
Enunciado: “Toda vez que se ordenar ao espírito
desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse
comando se obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo
percepção acompanha de pulsos energéticos, através de contagem pausada, o
espírito desdobrado clara e completa do ambiente (espiritual ou não)
para onde foi enviada”.
Nota importante: Esta lei, de ordinário, só funciona em sensitivos
(médiuns) videntes os quais, via de regra, conservam a vidência quando
desdobrados.
Técnica: Ordena-se ao médium desdobrado a visita a
determinado lugar, ao mesmo tempo em que se emite energia em contagem
lenta. O sensitivo se deslocará em corpo astral, seguindo os pulsos da
contagem até atingir o local determinado.
Comentários: Como o sensitivo permanece com a visão
psíquica, quando solicitado, fornece informações, bastante acuradas, do
local visitado, astral e físico, com maior precisão do ambiente astral.
Esta técnica é muito útil para realizar diagnósticos à distância, bem
como procedimentos objetivando o saneamento psíquico do ambiente
visitado e prestar auxílio a pessoas físicas e espíritos desencarnados.
Como exemplo da aplicação prática desta lei sugere-se leitura do caso
ilustrativo narrado pelo Dr. LACERDA em “Espírito e Matéria”, pag.
110-112. Ed. Pallotti Porto Alegre, 1988.
Quarta lei: Lei da Formação dos Campos-de-Forca
Enunciado: “Toda vez que mentalizarmos a formação de
uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos, através de
contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética,
circunscrevendo a região espacial visada, na forma que o operador
imaginou.
Técnica: Mentalizarmos uma barragem magnética e projetarmos energias para sua concretização, através de contagem até sete.
Comentários: A densidade desses campos e, por
conseqüência, sua ação é proporcional à força mental que os gerou.
Usa-se está técnica, com ótimos resultados para proteger ambientes de
trabalho, espiritual ou físico bem como para a contenção de espíritos
rebeldes. Os antigos egípcios eram peritos nesta técnica, pois seus
campos-de-força, feitos para proteger túmulos, imantação de múmias, etc,
duram até hoje. A forma do campo tem grande importância. Os piramidais,
mormente os tetraedricos, são poderosos. Para melhor compreensão de
campos vibratórios magnéticos e eletromagnéticos sugerimos consultar
AZEVEDO, José Lacerda de. Espirito/Matéria: Novos horizontes para a
medicina. Porto Alegre. Pallotti, 1988. Pp.131-132.
Quinta Lei: Lei da revitalização dos médiuns
Enunciado: “Toda vez que tocarmos o corpo do médium
(cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital,
acompanhando-a da contagem de pulsos, essa energia será transferida. O
médium começará recebe-la, sentindo-se revitalizado”
Técnica: Pensamos fortemente na transferência de
energia vital de nosso corpo para o organismo físico do médium. Em
seguida tomamos as mãos do médium ou colocamos nossas mãos sobre sua
cabeça, fazendo a contagem lenta. A cada número pronunciado, massa de
energia vital-oriunda de nosso próprio metabolismo – é transferida para o
médium.
Comentários: Usamos esta técnica, habitualmente,
depois da aplicação de passes magnéticos em pacientes muito
desvitalizados. Com isso é possível fazer os médiuns trabalharem por
duas a três horas consecutivas, sem desgaste apreciável. A cada trinta
minutos transfere-se energias vitais para os médiuns individualmente, os
quais, deste modo, podem trabalhar sem grande desgaste.
Sexta Lei: Lei da condução do espirito desdobrado, de paciente encarnado para os planos mais altos, em hospitais do astral.
Enunciado: “Espíritos desdobrados de pacientes
encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral se
estiverem livres de peias magnéticas”.
Técnica: Quando desejamos encaminhar ao plano
astral, especialmente à hospitais espirituais, consulentes cujo corpo
astral estiver envolvido em laços, amarras e toda sorte de peias de
natureza magnética, colocadas por obsessores ou por sua própria mente
enferma, faz-se necessário limpá-los. Isso se consegue, facilmente, pela
ação dirigida dos médiuns desdobrados, ou por comandos do próprio
diretor do trabalho. Nestes casos basta dar o comando mental, contando
de 1 a 7, em raras exceções até 21, determinando a dissolução de todas
as amarras.
Comentários: Temos observados que os passes usuais
em casas espiritas, podem auxiliar, mas via de regra não resolvem o
problema aqui enfocado. Não obstante, consideramos de grande valia,
ministrar um passe de corrente nos consulentes, antes destes passarem à
cabine para o tratamento apométrico.
Sétima Lei: Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados.
Enunciado: “Espíritos socorristas agem com muito
mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois
que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão espacial”
Técnica: Desdobrados os espíritos dos consulentes,
através de pulsos energéticos, como já visto anteriormente, basta
solicitar as equipes de socorristas diagnóstico e tratamento dos males
que os afligem.
Comentários: Os médiuns videntes, via de regras,
acompanham e mesmo auxiliam nos diagnósticos e procedimentos
terapêuticos prescritos. Quando solicitados passam informações ao
diretor dos trabalhos e pedem sua intervenção quando necessária.
Oitava Lei: Lei do ajustamento
de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o médium ou com
outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com
o ambiente para onde, momentaneamente foram enviados.
Enunciado: “Pode-se fazer a ligação vibratória de
espíritos desencarnados com médium ou entre espíritos desencarnados, bem
como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para
que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses
ambientes”.
Técnica: Quando se quiser entrar em contato com
desencarnado de nível vibratório compatível com nosso estado evolutivo,
presente no ambiente, projeta-se energia em forma de pulsos rítmicos, ao
mesmo tempo que se comanda a ligação psíquica.
Comentários: Por está técnica se estabelece a
sintonia vibratória entre sensitivo (médium) e desencarnado, facilitando
grandemente a comunicação. Ela abre canal sintônico entre a freqüência
fundamental do médium e do espírito. Emitidos por contagem, os pulsos
energéticos fazem variar a freqüência do sensitivo do mesmo modo como
acontece nos receptores de rádio, quando giramos o dial, do capacitor
variável, até estabelecer ressonância com a fonte oscilante (estação
emissora) que se deseja. Se o espírito comunicante for enfermo, sofredor
ou maldoso, portanto de baixo padrão vibratório, tão logo aconteça a
desincorporação devemos elevar o padrão vibratório do médiuns. Se isso
não for feito, o sensitivo ficará por algum tempo sofrendo as limitações
do espírito comunicante. Em trabalhos de desobsessão, muitas vezes, nos
despontamos com espíritos revoltados, vingativos e mesmo maldosos que
não aceitam dialogar ou modificar suas condutas através de doutrinação,
por mais lógica, ética e amorosa que esta seja. Nestes casos somos
levados a fazer com que sintam o ambiente, isto é, entrem em sintonia
com as vibrações negativas que estão emitindo, no presente ou em
ressonância com as vibrações opressivas que desencadearam no passado.
Tão logo projetamos energias em forma de pulsos, por contagem, a
sintonia se estabelece, causando grande constrangimento ao espírito
agressor. Nestas condições o espírito, assim constrangido, permanecerá
nesta situação até que o campo vibratória se desfaça por ordem do
operador. Assim tratados os espíritos revoltados, se pacificam e/ou se
esclarecem. Os operadores apométricos tem sido criticados por
companheiros da Doutrina Espírita que dizem que com tais procedimentos,
estamos julgando nosso próximo e interferindo em seu livre arbítrio. Sem
qualquer intenção de contender, temos respondido que nossa ação sempre
visa o bem do espírito revoltado ou agressor e que o direito de
exercício do livre arbítrio termina quando invadimos ou violamos a
liberdade ou o direito do nosso próximo. Não fosse assim, a sociedade,
da qual somos parte ativa, não deveria coibir a ação criminosa do
delinqüentes no pleno exercício da razão.
Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo.
Enunciado: “Se ordenarmos a um espírito incorporado a
volta a determinada época do passado, acompanhando-a de emissão de
pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no tempo à
época do passado que lhe foi determinado”.
Técnica: Para deslocar um espírito no espaço e/ou no
tempo, podemos faze-lo determinando, através da emissão de pulsos
energéticos acompanhados de contagem, que regrida a tal ou qual época ou
que se desloque ao local que se deseja.
Comentários: Só se obriga um espírito regressar ao
passado para mostrar-lhe suas vivências, suas vítimas, sua conduta
cruel, os acontecimentos traumáticos que viveu nesta ou em vidas
passadas, com o objetivo de esclarece-lo sobre as leis éticas que regem a
vida ou, no caso de espíritos encarnados, para superar síndromes
ocorrentes nesta vida com causa em vivências passadas. No caso de
consulentes, parece-nos que a técnica funciona com mais objetividade e
segurança do que aquelas usualmente empregada em “Terapia de Vidas
Passadas” pelo fato de que o operador auxiliado por sensitivos treinados
e/ou por mentores espirituais incorporados ou não, consegue atingir com
grande objetividade os fatos mais relevantes determinantes das
síndromes. Outrossim a orientação de um mentor espiritual auxilia-nos a
não cair no erro de tocar em pontos ou feridas que não devam, de
momento, ser relembradas.
Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo
Enunciado: “Se, por aceleração do fator Tempo,
colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob o comando de pulsos
energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral
compatível com seu campo vibratório e peso específico Karmico (km)
negativo – ficando imediatamente sob a ação de toda a energia km de que é
portador”.
Técnica: A técnica é muito simples: projetamos
energias magnéticas por pulsos rítmicos e através da contagem, sobre o
espírito incorporado, ao mesmo tempo que se lhe dá ordem para saltar
para o Futuro.
Comentários: Segundo o Dr. LACERDA, está técnica só
deve ser empregada com espíritos desencarnados, visando esclarece-los.
Não obstante, ela vem sendo usada para espíritos encarnados,
incorporados em médiuns, sem que tenhamos notado qualquer prejuízo ao
consulente. A grande diferença são os resultados. No caso do
desencarnado o efeito pode ser altamente positivo e imediato quanto a
mudança de conduta. No caso do encarnado os resultados, até agora, são
pouco animadores. Cremos que isto se deve ao fato de que há filtros ou
barreiras poderosas, bloqueando a passagem da mensagem do cérebro do
campo astral (inconsciente?) para o cérebro físico, sede da memória e
consciência atual. Acreditamos que o dia em que encontrarmos um
mecanismo ou técnica que permita a passagem, seletivamente ao campo
físico, do conhecimento ou das informações novas assimiladas pelos
níveis de consciência superiores (Astral, mental, etc), lograremos um
grande êxito no tratamento do ser humano. Este comentário, é válido para
outras técnicas aplicadas no trato com o espírito de encarnados, quando
incorporados em médiuns, para isso treinados. Voltando à técnica,
observou o Dr. LACERDA que um espírito, ao ser dissociado do espaço em
que se encontra, através da aceleração do fator Tempo dá um verdadeiro
salto quântico (à semelhança dos elétrons nos, átomos). O afastamento do
espaço normal não acontece de maneira progressiva, e sim por saltos,
até se instalar num espaço do Futuro. Se o espírito é muito revoltado e
cruel, entra em sintonia vibratória com mundos hostis, ocupados por
seres horrendos, onde deverá renascer para recomeçar aprendizagem pela
dor e dificuldades inerentes a um meio primitivo. Nesses casos, de
dissociação do Espaço-Tempo, ocorre fenômeno sobremaneira interessante.
Ao acelerar-se o tempo a carga harmônica a resgatar que normalmente
seria distribuída ao longo do tempo, 300 anos por exemplo, fica
acumulada, toda ela, de uma só voz sobre o espírito. Esta é a causa da
sensação de terrível opressão, de que os espíritos se queixam quando
projetados ao encontro de sua carga kármica. Devemos ter muito cuidado e
ética cristã (amor e responsabilidade) na aplicação desta e, como de
sorte, de todas as técnicas apométricas. Se o desligamento do médium
acontecer de repente, sem qualquer cuidado com o espírito projetado no
futuro, este poderá ser literalmente esmagado pelo campo energético
negativo acumulado. Seu corpo astral poderá ser transformar em “Ovóide”
e, portanto, perderá a condição ou possibilidade de reecarnar. Para
desligar o espírito do médium devemos antes faze-lo retornar,
lentamente, a época presente. Caso contrário, estaremos violando a Lei
Cósmica e, consequentemente, criando problemas para nós próprios.
Décima primeira Lei: lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.
Enunciado: “Toda vez que um espírito desencarnado,
possuidor de mente e inteligência bastante fortes, consegue resistir à
Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por longos
períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e
domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração
da massa planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas
progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do padrão vibratório,
porque o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que
deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação
lenta e inexorável.
Técnica: Esta lei não é aplicada pela ação do
operador, mas é um determinismo que se abate, automaticamente, sobre
todos os que ousam violar as Leis Divinas por longos períodos do Tempo
Cósmico. O operador age apenas alertando o espírito transgressor das
Leis Cósmicas, mostrando-lhe, através de um espelho ou de uma autovisão,
o estado a que está sendo levado por sua ação maléfica.
Comentários: Ninguém burla as Leis Divinas
impunemente. Quem se contrapõe ao ciclo das reencarnações, repelindo
oportunidades evolutivas; quem abomina, como repugnante a experiência e o
aprendizado na carne; quem prefere as ilusões do poder, através do
domínio tirânico de seres encarnados e desencarnados, ou de vastas
regiões do astral inferior, aferra-se, inconsciente e automaticamente, à
massa do Planeta e se afunda nele em trágico retrocesso. Este fenômeno
só acontece com espíritos detentoras de inteligência e poder mental
suficientes para sustar as próprias reencarnações durante séculos,
prejudicando a própria evolução. Nas páginas 119-123, da mesma obra do
Dr. LACERDA, é apresentado interessante exemplo ilustrativo desta lei.
Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo.
Enunciado: “Toda vez que levarmos ao Passado
espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra
equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do
Tempo tal qual o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual
(presente) sobreposto ao Passado”.
Técnica: É a mesma empregada em leis anteriores. Consiste no emprego de pulsos energéticos através de contagem.
Comentários: A compreensão desta lei, bem como de
outras que envolvem deslocamentos ao passado e futuro implica em aceitar
que o binômio Tempo-Espaço não se aplica à dimensão astral. Esta é a
razão pelo qual os espíritos, mesmo evoluídos, tem dificuldade de se
situar na nossa dimensão de tempo. Por outro lado, é comum, em trabalhos
espirituais, nos depararmos com espíritos vivendo no passado remoto,
sem se aperceberem que o Tempo passou. Já nos deparamos com um espírito
vivendo na pré-história, como troglodita. No caso desta lei, o espírito é
levado ao Passado. O Dr. LACERDA explica que o deslocamento para o
Passado cria tensão de energia potencial entre a situação presente e os
deslocamentos para o Passado. Enquanto o espírito permanecer incorporado
ao médium, nada lhe acontece, apenas passa a viver e vislumbrar a nova
situação que lhe foi imposta. No entanto, se for bruscamente desligado
do médium, saí do campo de proteção do mediador e fica como que solto na
outra dimensão Espaço-Tempo. Recebe, então, em cheio a energia
potencial criada pelo deslocamento, energia esta suficientemente forte
para destruir seu corpo astral e transformá-lo em Ovoide. No mencionado
livro do Dr. LACERDA, à pag. 124 está descrito interessantíssimo caso
que bem ilustra esta lei.
Décima Terceira Lei: Lei da
influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no
passado, sobre o presente dos doentes obsidiados.
Enunciado: “Enquanto houver espíritos em sofrimento
no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão
pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora,
seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora”.
Técnica: Em primeiro lugar, procede-se ao
atendimento dos obsessores que se encontram em volta do paciente,
retirando-os para estâncias do astral especializadas no tratamento de
tais casos. O encaminhamento de tais espíritos se faz através de
comandos mentais, acompanhados de contagem, geralmente de 1 a 12, e da
intenção de encaminhar os espíritos obsessores para casas de socorro do
mundo astral. Uma maneira prática que vem sendo usada com bastante,
sucesso, pela maioria dos operadores apométricos da “Casa do Jardim”,
consiste em mentalizar um cone ou sino sobre o enfermo e sua residência,
local de trabalho etc, e, mediante impulsos mentais, acompanhados de
contagem em voz alta, determinar o giro do sino ou cone, de maneira a
criar um poderoso vóstice capaz de sugar os espíritos obsessores e
encaminhá-los às casas de socorro do astral. A mentalização de uma rede
magnética também pode ser usada com sucesso pelo operador.
Comentários: Não se deve jamais deixar espíritos
obsessores soltos. Deixar obsessores soltos, após breve doutrinação
evangelizadora, como usualmente se faz nas sessões de desobsessão, nas
casas espíritas em geral, é pouco produtivo. Não é com um diálogo de
poucos minutos, ou mesmo com orações, que se demovem perseguidores
resistentes ou magos negros. Em casos de obsessões complexas, em que
cobranças de ações cometidas em passado delituoso, são feitas por
legiões de espíritos vingadores, são necessários sucessivos trabalhos,
abrindo faixas de vidas passadas, uma após outra, até que todos os
obsessores sejam afastados. A cura definitiva só ocorrerá com a
evangelização do enfermo que, esclarecido e iluminado pela Boa Nova do
Cristo, passará a vibrar em amor e vivendo o amor, criará um campo
protetor que o tornará imune à ataques, de espíritos obsessores
consciente ou inconsciente.
Décima quarta Lei: Esta Lei consta do livro: “Energia e Espírito: Teoria e prática da Apometria” de José Lacerda de Azevedo.
Enunciado: “A energia produzida pela mente, em nível
cósmico, é diretamente proporcional a energia cósmica (K) multiplicada
pela energia (Z) de zoom-animal e inversamente proporcional à energia
barôntica de baros-peso oriunda da estrutura humana e, consequentemente,
de baixa frequência”.
Comentários: Como vemos esta lei que talvez
pudéssemos chamá-la de “Lei da limitação do vetor, pela ação dos fatores
barônticos, inerentes a condição da imperfeição humana”, não tem
aplicação prática, como técnica, mas é da maior importância para o êxito
da aplicação das técnicas decorrentes das demais Leis da Apometria.
Segundo Lacerda de Azevedo, o vetor barôntico é parte habitual dos
encarnados (médiuns, operadores e consulentes), podendo ser considerado
como uma constante em nossas vidas. Ele é de origem barôntica, isto é,
de baixo padrão vibratório e, consequentemente, mais denso e pesado.
Basicamente é fruto do egoísmo, vaidade, ira, pensamentos negativos e
falta de controle emocional tão comum e fortemente presente no homem
profano. Quanto mais denso for este fator negativo, mais pesado se
torna, mais inércia possui e mais reduz e, limita a ação de produto dos
02 vetores positivos K e Z, com os quais se amalgama.
REGRA DE OURO DA APOMETRIA
Aqui, no entanto, devemos clarinar um vigoroso alerta para os
entusiasmos que possam estar provocando. Como fundamento de todo esse
trabalho – como, de resto, de todo trabalho espiritual – deve estar o Amor.
Ele é o alicerce. Sempre. As técnicas que apontamos são eficientes,
não temos dúvidas. O controle dessas energias sutis é fascinante,
reconhecemos, pois desse fascínio também sofremos nós. Mas, se tudo não
estiver impregnado de caridade, de nada valerá. Mais: ao lado da caridade, e como consequência natural dela, deverá se fazer presente a humildade, a disposição de servir ao anonimato. Se faltar amor e disposição de servir pelo prazer de servir,
corremos perigo de incorrer na má aplicação das técnicas e do próprio
caudal de energia cósmica, tornando-nos satânicos por discordância com a
Harmonia Universal. Advertimos: através da obediência
dos preceitos evangélicos, somente através dela, experimentadores e
operadores podem desfrutar de condições seguras para devassar esses
arcanos secretos da Natureza, com adequada utilização dessas “forças
desconhecidas”.
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