Para evitar ficar horas
parado sem saber o que fazer e melhor ainda saber diagnosticar uma
falha e fazer a manutenção preventiva, aqui vão algumas dicas de como
identificar os problemas mais comuns e ajudar a resolve-los.
1. O carro parou, o que pode ser ?Bateria:
Se a luz indicativa da bateria no painel estiver acesa, o problema pode
ser com ela ou com o alternador, que pode estar com defeito ou
quebrado. Quando isso acontece, a energia da bateria é usada até o fim
sem que haja a reposição da carga. Levando o carro até um
auto-elétrico, o problema será resolvido com uma recarga na bateria ou
realizando-se sua troca. Se for o alternador, ele também pode ser
recondicionado ou, em um caso mais grave, trocado.
Bobina:Pode
haver um superaquecimento da bobina, peça responsável por gerar a
corrente de alta tensão que provoca a faísca nas velas. Quando isso
ocorre, pode ser um sinal de desgaste da peça. Ela pára de produzir
corrente e o carro não liga. O jeito é esperar que esfrie.
Para
acelerar o processo, desligue a chave, abra o capô e coloque um pano
molhado sobre a bobina. Esperando cerca de dez minutos, o carro volta a
ligar. Trata-se de uma solução de emergência. Assim que puder, passe em
um auto-elétrico e troque a peça.
Bomba de combustível: Muitas
vezes a bomba de combustível falha e não consegue mandar o líqüido na
pressão ideal para o sistema. Em carros com injeção eletrônica, uma
maneira de saber se ela está funcionando é fechar os vidros e tentar
dar a partida. Nesse momento é possível ouvir o zumbido da peça
funcionando. Se não escutar esse barulho, o problema certamente está na
bomba. No caso de carro com carburador, pode-se desencaixar dele a
mangueira do combustível e pedir a alguém que acione a partida.
Normalmente, a gasolina sairá pela mangueira. Se isso não acontecer,
ela está com defeito. Trocá-la é um procedimento rápido e que pode ser
feito no local por um mecânico experiente.
Correia de entrada: Ligada
ao eixo do comando de válvulas, a correia é acionada pelo motor. Pode
se partir, geralmente em movimento. À menor suspeita de que tenha se
rompido, pare o carro e não tente dar a partida. A troca só deve ser
feita em oficina ou concessionária. Mesmo assim, ajuda ter uma de
reserva. Os fornecedores da peça recomendam sua substituição a cada 40
000 ou 50000 quilômetros.
Motor afogado: O
motor pode parar de funcionar com o carro em movimento ou nem dar a
partida. Ele pode ter “afogado” por excesso de combustível.
Provavelmente uma falha no sensor de temperatura provocou o problema. O
afogamento ocorre com mais freqüência em carros equipados com
carburador. Aguarde um tempo e experimente ligá-lo de novo. Se não der
certo, chame a assistência técnica.
Tampa do distribuidor: Tampa
do distribuidor trincada não deixa o carro funcionar. Quando isso
acontece, a distribuição de energia para as velas fica prejudicada,
ocasionando fuga de corrente elétrica. A solução é trocar a tampa, o
que se pode fazer até sozinho com um mínimo de conhecimento sobre
mecânica.
2. Problemas corriqueirosO motor demora a pegar e se pegar engasga ou falha:
- Combustível adulterado
- Tanque de combustível com sujeira
- Bicos injetores entupidos ou sujos
- Vela cansada
- Cabo das velas com defeito
- Carburador sujo
- Platinado gasto
- Cachimbo gasto
- Filtro de combustível entupido
- Bomba de combustível com defeito
Após
identificar o problema, troque a peça danificada ou leve-a para
conserto. Procure oficinas de sua confiança ou a própria concessionária.
O carro começou a trepidar: - Coxim do motor defeituoso;
- Platô e disco de fricção defeituosos;
- Um ou dois cabos de vela podem ter se soltado ou, ainda, podem ter se partido;
- Se a trepidação é no volante, é problema de balanceamento ou alinhamento das rodas;
- A suspensão está com defeito.
O carro está consumindo mais combustível:
- Vela cansada;
- Bicos injetores sujos ou entupidos ;
- Filtro de combustível entupido;
- Óleo do motor vencido, perdendo a capacidade de lubrificação;
- Correia do motor ou correia dentada frouxa;
- O motor está sendo forçado e as marchas não estão sendo usadas corretamente;
- Pneus descalibrados e/ou muito desgastados;
- Estilo agressivo de dirigir;
- Combustível adulterado;
- Tubo e filtro do respiro do óleo do cárter entupido;
Cuidados que podem ser observados para evitar o problema:- Calibrar os pneus regularmente de acordo com as especificações do manual do proprietário
- Procurar abastecer em postos confiáveis e não se decidir apenas pelo menor preço
- Trocar o óleo dentro dos prazos estipulados no manual
- Fazer revisão preventiva em oficina de confiança ou concessionária
- Limpar o tubo do respiro do óleo do cárter e trocar esse filtro
- Fazer alinhamento regularmente.
As marchas arranham durante o engate:
- Embreagem com defeito no platô ou disco desgastado
- Pedal da embreagem mal regulado, muito alto ou muito baixo
- Trambulador do câmbio mal ajustado ou sincronizador desgastado ou com defeito
- Em situação mais extrema, dentes da engrenagem muito desgastados ou até quebrados
Câmbio pode ter vazamento de óleo?
Mancha
de óleo no chão embaixo da caixa de câmbio, seja ele manual ou
automático, indica um vazamento. Ele acontece quando as juntas estão
defeituosas ou se ocorreu espanamento das roscas do bujão. Se a mancha
não for grande, leve o carro até uma oficina de confiança. Se for
muito grande, chame um guincho, lembrando que, no caso de carro com câmbio automático, tem que ser o do tipo plataforma.
Quando eu viro a direção até o final, um barulho vem da roda:
Provavelmente
a junta homocinética quebrou ou está para quebrar. Para testar seu
funcionamento, vire o volante para um lado até o final do curso e tente
sair com o carro. Se ouvir um estalo vindo da roda, realmente a
homocinética está quebrada. Troque-a assim que puder.
Porque a direção hidráulica está muito pesada?
- O fluido pode estar vencido, com o nível baixo ou misturado com água
- Deve-se verificar se há vazamento nas mangueiras ou em suas conexões
- A correia do compressor da direção pode estar frouxa
-
As articulações junto ao sistema da direção, como terminais, ligamentos
e braços da direção, podem estar com folga. É necessário verificar em
uma oficina. Em alguns casos, um ajuste pode resolver. Dependendo da
situação – geralmente em casos de desgaste exagerado – pode ser
necessária a troca das peças danificadas.
- Defeito na caixa de direção
- Verificar alinhamento, cambagem e cáster
-
Se a direção hidráulica fizer um ruído estranho ao ser esterçada de um
extremo ao outro, esticar a correia soluciona o problema na maioria dos
casos.
Um ruído intensivo vem das rodas quando o carro está em velocidade constante. Qual é o problema?
Se
o barulho vier da extremidade do eixo, bem junto das rodas, rolamentos
desgastados ou defeituosos podem ser o problema. Os rolamentos evitam o
atrito entre o eixo e o cubo da roda. A simples substituição deles
eliminará o ruído.
Ofreio parou de funcionar, o que fazer?
A
primeira providência é reduzir as marchas, para que o freio motor ajude
a diminuir a velocidade do carro, e puxar o freio de mão
gradativamente. Não puxe a alavanca toda de uma só vez. Isso pode fazer
o carro dar um “cavalo-de-pau”. Se você estiver no perímetro urbano e
dependendo da velocidade, não haverá tempo para a redução das marchas.
Passe para o freio de mão direto. Em rodovias, especialmente em
descidas, vale a redução de marchas e o uso do freio de mão até a
parada total do veículo – no acostamento, de preferência.
A falha de
freio pode ter, basicamente, as seguintes causas: falta de fluido,
vazamento do fluido por mangueira defeituosa, pastilhas ou lonas gastas
ou cilindro-mestre (peça próxima do pedal de freio) com defeito.
Primeiro
verifique o nível do fluido no reservatório do freio. Se ele estiver
normal, o cilindro é a provável causa da perda de freio. Chame o
guincho para tirar o carro do local. Aproveite para fazer uma revisão
geral ao mandar realizar os reparos.
O marcador de temperatura do painel mostra que a superaquecimento. O que fazer?
Pare
o carro imediatamente. Se não fizer isso, ele esquentará ainda mais até
queimar a junta do cabeçote ou até mesmo empenar o próprio cabeçote, o
que comprometeria seriamente o motor. Com o veículo estacionado, abra o
capô e espere o motor esfriar por quinze minutos.
Usando um pano,
abra com cuidado a tampa do reservatório de água do radiador para
verificar se está vazio. Se estiver, ligue o carro e só então coloque
água. Depois disso, verifique se há vazamento em alguma mangueira do
radiador ou se a correia da bomba de água está frouxa.
Essas são
as causas possíveis do superaquecimento. Se estiver tudo em ordem,
ligue o motor novamente e espere aquecer até atingir aproximadamente 90
graus centígrados (verifique no marcador de temperatura no painel).
Observe se a ventoinha entra em ação. Se ela não funcionar, desligue o
motor. Pode ser que o sensor, um fusível ou ainda a ventoinha estejam
queimados. Leve o carro ao mecânico e troque a peça defeituosa.
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